Tradução é algo HUMANO – Como as IAs entram na história
Nos últimos meses, o uso de inteligências artificiais no mercado é assunto muito discutido.
Sim: a mecanização do trabalho faz parte do progresso; a substituição de boa parte do trabalho humano por máquinas é essencial à evolução da sociedade.
Porém, embora muitas atividades possam ser até bastante aprimoradas com o uso de máquinas, nem toda atividade humana é perfeitamente, ou mesmo satisfatoriamente, substituível por elas. Um exemplo até óbvio são os serviços de tradução e interpretação.
Para serem de qualidade, a tradução e a interpretação dependem de mãos e vozes humanas.
A tradução, por exemplo, pode se valer cada vez mais de ferramentas para ter seu processo agilizado, sem dúvida alguma! Mas as nuances culturais, sociais, e mesmo idiomáticas, só um bom profissional – humano rs – é capaz de identificar e solucionar.
É possível, claro, prever alguns dilemas linguísticos de ocorrência comum ou exemplar. Mas impossível prever as incontáveis variáveis da comunicação humana para programar uma máquina capaz o suficiente para resolver todas as situações comunicativas. Mesmo se restringirmos a discussão apenas ao uso corporativo! O que dirá a todos os demais usos: diplomático, acadêmico, científico, jurídico, jornalístico etc.
As máquinas são grandes aliadas dos homens, quando usadas adequadamente: como ferramentas.
Trabalhar com idiomas requer nuance, empatia – assim como em diversas outras áreas! É sobre incorporar e respeitar a cultura em cada decisão de vocabulário, investigar a fundo os diversos assuntos, contextos, situações e agentes envolvidos; lidar com prazos apertados – e aqui, as ferramentas podem ser muito úteis! – e, ainda assim, entregar um serviço de qualidade, é um eterno desafio.
É por isso que as inteligências artificiais não são capazes de substituir a maior parte do trabalho de tradução, embora possam auxiliar-nos.
Já quanto à interpretação, além do já apontado acima a respeito da tradução escrita, há o fenômeno da voz.
A voz humana carrega nas palavras a intencionalidade da mensagem, imprime de significados os significantes – não uma voz robótica. É a VOZ em suas inflexões, ritmo, intensidade, melodia, que registra na memória dos ouvintes os significados emocionais que farão reter os conteúdos objetivos dos discursos; em outras palavras, é principalmente pela voz (e pelas ações) que se criam as relações entre os sujeitos e suas expressões.
Nenhuma máquina, movida a imitação, é capaz de simular tanto, ser tão eficiente.
E assim como a TV – que não é substituída pelo computador – não substituiu o cinema, que não substituiu o teatro… os recursos se somam na busca pela melhor comunicação humana; não se excluem.
Os especialistas do Catálogo de Tradutores sabem disso tudo, e usam as ferramentas como auxiliares para atingir os melhores resultados para a comunicação de seus clientes! Entre em contato com o Catálogo de Tradutores e faça o seu orçamento.